Em comemoração a semana da Água a EJA da emef João Freitas , teve uma palestra com a professora Loreni da Escola Ambiental.
quinta-feira, 25 de março de 2010
Semana da Água
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sexta-feira, 19 de março de 2010
segunda-feira, 15 de março de 2010
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ATIVIDADES COM NOMES
Vocês poderão utilizá-la com os nomes dos seus alunos.Aqui você poderá trabalhar maior,menor,números ordinais, letras maiúsculas, alfabeto, etc. Vale a criatividade de cada professor.ATIVIDADES COM NOMES
Para trabalhar com letras maiúsculas, resolvi criar uma poesia com os nomes dos meus alunos.Pensei em uma forma que não colocasse esta atividade como é trabalhada na alfabetização de crianças. Aí juntei os nomes,escolhi alguns adjetivos que tivessem haver com eles, fiz a poesia e surgiu a atividade que está postada logo abaixo.Atividades de Língua Portuguesa/ Matemática
NOME ___________________________________________________________________
DATA ___________________________________________________________________
LEIA O TEXTO PARA SEUS ALUNOS.FAÇA COMENTÁRIO SOBRE AS LETRAS QUE INICIAM CADA NOME.CONVERSE SE HÁ ALGUÉM QUE CONHECE A HISTÓRIA DE SEU NOME.PEÇA QUE CONTE.
Minha Classe
ANA é generosa ANTÔNIO são dois também
ADAIANA estudiosa AILTON é generoso
DANIELA é a mais jovem MARCO é muito amigo
É também graciosa ADELINO é afetuoso
JOÃO temos dois DANIEL é caladão
JOSÉ é só um CARLOS é atencioso
Mas com toda dedicação LEONARDO é prestativo
Faz tudo de coração Estes são nossos colegas
Preste muita atenção.
Ailce Costa
Responda:
a - Nomes começados com a letra A
b - Nomes começados pela letra J.
c - Nomes que contém 7 letras.
d - Nomes que comtém 6 letras.
e - Nome com o menor número de letras.
f - Nome com o maior número de letras.
FONTE:http://ailce.blogspot.com/2009/11/atividades-recibo-eja.html ACESSADO EM 15/03/2010
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"Não basta saber ler que Eva viu a uva. É preciso compreender qual a posição que Eva ocupa no seu contexto social, quem trabalha para produzir a uva e quem lucra com esse trabalho."
(Paulo Freire, in Educação na Cidade, 1991)
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quarta-feira, 10 de março de 2010
LOCAL ONDE OCORRERÁ O CURSO |
Av. Independência, 330/ sala 410 – Porto Alegre. |
INSCRIÇÕES |
A Matrícula corresponde à primeira mensalidade e deve ser realizada através de depósito bancário na conta do Banco do Brasil (001); Agência:1899-6; Conta Corrente: 38413-5 em nome do INDEPIn - Instituto; CNPJ: 10.677.058/0001-28 |
Após efetivar a matrícula, enviar por e-mail a cópia do comprovante de pagamento e a ficha de inscrição preenchida com os dados seguintes: FICHA DE INSCRIÇÃO
Qual é o curso escolhido: Surdo ( ) sim ( ) não Nome Completo como consta na identidade: Endereço: Nº: Complemento: CEP: Cidade: Telefone: Celular: Atuação Profissional: Local de Trabalho: Nº da Identidade: CPF: E-mail: |
Para maiores informações e inscrições acesse o site www.indepin-edu.com.br ou entre em contato conosco, contato@indepin-edu.com.br
Fones: 9755-4423 / 9933-0634
Av. Independência, 330 / sala 410 - Porto Alegre
Att,
Miriam Piber Campos
Diretora pedagógica do Indepin
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segunda-feira, 8 de março de 2010
quinta-feira, 4 de março de 2010
quarta-feira, 3 de março de 2010
Expressões numéricas envolvendo adição e subtração
Dados da Aula
Educação de Jovens e Adultos - 2º cicloO que o aluno poderá aprender com esta aula
* Identificar uma expressão numérica como uma sequência de operações indicadas com números naturais.
* Calcular o valor de uma expressão, efetuando as operações existentes nessa expressão de modo correto (obedecendo certa ordem).
Duração das atividades
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
* Domínio de conhecimento nas operações de adição e subtração com números naturais.
* Saber efetuar com habilidade adições e subtrações com números naturais.
* Capacidade de analisar situações do cotidiano.
Estratégias e recursos da aula
Parte 1 – Laboratório de Matemática ou sala de aula.
Material utilizado nesta aula:
* Tampinhas
* Fichas coloridas de papel cartão ou cartolina (3cmx3cm)
* Caderno quadriculado
* Material Dourado
Inicie a aula com situações problema envolvendo operações de adição e subtração e que deverão estar registradas em uma folha sulfite junto com os passos para resolvê-las.
Decida com a turma se o trabalho será desenvolvido em duplas ou em grupo.
Explique aos/as alunos/as que cada dupla ou grupo poderá escolher o material para resolver as situações da forma como achar mais interessante.
Você deverá distribuir uma situação problema de cada vez.
1ª situação
Luciana tinha 37 figurinhas perdeu 20 em um jogo e no outro dia ganhou 17 figurinhas. Com quantas figurinhas ela ficou?
• Demonstre com o material escolhido os acontecimentos da situação-problema e tente encontrar com quantas figurinhas Luciana ficou.
• Registre, através de desenho, o que o/a grupo/dupla fez para chegar a um resultado.
• Agora responda:
Que operações vocês efetuaram para descobrir a resposta?___________
Qual delas vocês efetuaram primeiro?_________________
• Escreva dentro do cículo o sinal das operações que vocês utilizaram para resolver a situação-problema.
Vamos resolver outra situação problema?
+++++++++++-------------+++++++++--------------++++++++++--------
2ª situação
Marcelo está jogando trilha. Ele está na casinha 18. Retirando duas fichas, ele lê
numa das fichas - Avance 15 - e na outra ficha - Volte 19 - . Seguindo a ordem
das fichas, encontre em qual casinha Marcelo vai parar?
• Demonstre com o material escolhido os acontecimentos da situação problema e tente encontrar em qual casinha Marcelo vai parar.
• Registre, através de desenho, o que o/a grupo/dupla fez para chegar ao resultado.
Agora responda:
Que operações vocês efetuaram para descobrir a resposta?___________
Qual delas vocês efetuaram primeiro?_________________
• Resumindo, vocês fizeram: 18 + ____ - ____ = _____
----------------++++++++++++------------------++++++++++++-------------------
Neste momento da atividade, analise oralmente cada situação.
1) Que operações vocês fizeram para resolver a 1ª situação?
Vocês efetuaram a subtração e depois a adição?
2) Que operações vocês efetuaram na 2ª situação?
Vocês efetuaram primeiro a adição e depois a subtração?
Levá-los a observar que as operações foram efetuadas na ordem em que apareceram, ou seja, de acordo com os acontecimentos de cada situação.
Vamos resolver mais algumas situações para verificar se de fato o que concluímos é verdadeiro?
Professor/a, você deverá apresentar mais algumas situações-problema para serem resolvidas seguindo os passos trabalhados nas situações anteriores.
Neste momento, você poderá levá-los a compreender e se apropriarem do significado de uma EXPRESSÃO NUMÉRICA - podemos expressar com números o que está registrado com palavras em uma situações matemáticas.
Outra atividade que você poderá desenvolver com seus alunos é a atividade lúdica apresentada abaixo.
Jogo: Jogo de cartas
MATERIAL:
Cartas preparadas pelos alunos usando cartolina, canetinha hidrocor ou lápis de cor e tesoura.
O professor deverá confeccionar dois dados:
- em um dado escrever em três faces EXPRESSÃO NUMÉRICA e nas outras faces registrar SITUAÇÃO PROBLEMA.
- no dado registrar em três faces o sinal da adição ( + ) e nas restantes o sinal da subtração ( - ). Os sinais deverão estar legíveis.
Papel sulfite,dividido ao meio, para resolver as atividades propostas durante o jogo.
PROCEDIMENTOS:
1- Formar 4 grupos com os alunos.
2- Cada grupo faz 10 cartas, do tamanho das cartas do baralho, numeradas de 1 a 10. Os alunos poderão usar a criatividade ao numerar as cartas (ilustrar as cartas).
3- As cartas de cada grupo deverão ser embaralhadas e colocadas separadas na mesa do professor, isto é, cada grupo fará um montinho e 4 delas são colocadas na mesa com a face para cima e que deverão ser r egistrados na lousa.
4- Um aluno joga os dados:
- um indicará as operações que serão efetuadas na expressão, isto é, os sinais que serão colocados entre os números. Os sinais deverão ser registrados na lousa. ATENÇÃO! Este dado deverá ser jogado três vezes.
Exemplo:
Cartas viradas do baralho: 4 6 8 3
Sinais sorteados no dado: + + -
Registro feito na lousa: 4 + 6 + 8 - 3
- o outro indicará a tarefa dos grupos - se os grupos resolverão a expressão numérica ou se cada grupo deverá criar uma situação problema relacionada a expressão registrada na lousa. A tarefa a ser desenvolvida pelos grupos deverá ser registrada na lousa.
Exemplo:
Cartas viradas do baralho: 4 6 8 3
Sinais sorteados no dado: + + -
Registro feito na lousa: 4 + 6 + 8 - 3
Tarefa: Criar uma situação matemática
5- Cada grupo recebe o papel sulfite onde desenvolverá o que foi proposto: expressão numérica ou situação matemática.
6- Os grupos iniciarão a tarefa ao sinal do professor. Ganha ponto quem ao terminar a tarefa dizer STOP e a mesma estiver correta.
7- O professor, com auxílio da turma, fará a correção da tarefa do grupo que terminou primeiro. Caso tenha algum erro, solicitar a outro grupo que faça as correções necessárias.
O jogo proposto permitirá diagnosticar se os alunos compreenderam como resolver uma expressão numérica envolvendo operações de adição e subtração e se apropriaram do conceito de expressão numérica trabalhado nas atividades iniciais propostos nesta aula.
Parte 2– Em sala de aula.
Com as anotações e registros da etapa anterior e com sua orientação, cada dupla ou grupo deverá construir uma frase ou um pequeno texto que conte quais os passos seguir para resolver uma expressão numérica envolvendo adição e subtração .
Parte 3- Laboratório de Informática
Com sua orientação, com a turma organizada em duplas, proponha a elaboração de uma situação-problema envolvendo adição e subtração para que outra dupla resolva usando uma expressão numérica.
Esta atividade será desenvolvida utilizando o software Criative Writer, software que apresenta recursos para digitar e ilustrar o trabalho de cada dupla.
Professor, esta atividade permitirá diagnosticar se os alunos compreenderam como resolver uma expressão numérica envolvendo operações de adição e subtração.
Outra atividade em dupla que pode ser desenvolvida no Laboratório de Informática.
- Proponha que criem um folheto de Supermecado.
- Os alunos criarão situações matemáticas em que envolvam compra de produtos(1 unidade de cada produto) e troco, tendo com referência o folheto criado pela dupla.
- As atividades elaboradas serão passadas para outra dupla resolver.
- Seu papel nesta etapa será de auxiliar as duplas na elaboração das situações matemáticas.
Recursos Complementares
Sugestões de leitura:
http://pessoal.sercomtel.com.br/matematica/fundam/expralg/expralg.htm#m10903
Livro paradidático
http://www.atica.com.br/entrevistas/?e=135
Livro:O que fazer primeiro?
Autora: Luzia Faraco Ramos
Coleção: A Descoberta da Matemática
Avaliação
A avaliação acontecerá durante todo o trabalho.
Para que alcance os objetivos propostos, observe a análise dos alunos em cada etapa, de maneira que possam apropriar do conteúdo trabalhado nesta aula - partindo de uma situação-problema, podemos escrevê-la na linguagem matemática utilizando uma expressão numérica.
FONTE: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=10310
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A arte do cordel: da Xilogravura ao Cinema
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula
Duração das atividades
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
Estratégias e recursos da aula
Atividade 1:
Para iniciar a discussão sobre Literatura de Cordel o professor deve instigar os alunos com os seguintes áudios:
“Série do Professor - Gente Brasileira - Programa 07: "Literatura popular em versos - Os folhetos de cordel” disponível em http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=20591
“Série do Radialista - Programa 12: "O cordel na alfabetização" disponível em http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=20607.
Agora que os alunos já despertaram o interesse pela Literatura de Cordel, assistam aos filmes “A Moça que Dançou Depois de Morta” ou “Cordel Vivo” e discutir os seguintes pontos: o perfil do personagem principal, exemplos na sociedade, valores expressados na mensagem. A linguagem: verbal e não verbal, o suporte (animação) em relação a técnica (xilogravura).
Como referência para discussão o professor pode utilizar os sites indicados sobre Xilogravura e a vida e obra de J. Borges.
• O filme “A moça que dançou depois de morta” é baseado na Literatura de Cordel e ilustrado com as xilogravuras de J. Borges, famoso artista popular do sertão nordestino. Para saber mais sobre a vida e obra de J. Borges é necessário ter um software que faça leitura de documentos .pdf.
• Assista o vídeo e veja a proposta pedagógica do Porta Curtas em http://www.portacurtas.com.br/Filme.asp?Cod=3144
Atenção: Caso o professor tenha dificuldade de acesso a internet, para assistir ao vídeo on-line no site do Porta Curtas indicamos a leitura da lenda, que está disponível em: http://www.rosanevolpatto.trd.br/lendamocamorta.html
Pontos para observar no filme e discutir com a turma:
- O perfil do personagem principal
- Exemplos na sociedade
- Valores expressados na mensa gem
- A linguagem: verbal e não verbal
- O suporte (animação) em relação a técnica (xilogravura)
Outro exemplo de Literatura de Cordel é o filme “Cordel Vivo” que traz uma poesia de cordel narrada e reproduzida em desenho animado, com as ilustrações típicas dos folhetos originais. Disponível no Porta Curtas em http://www.portacurtas.com.br/Filme.asp?Cod=1551
• Caso o professor queira salvar o filme, ele está disponível no Youtube com o título "A árvore do dinheiro" (http://br.youtube.com/watch?v=2p7gMAPwcaU)
Para conhecer um pouco mais sobre a Literatura de Cordel acesse o site da ABLC – Associação Brasileira de Literatura de Cordel, disponível em http://www.ablc.com.br/publicacoes/public_cordel.htm lá você vai encontrar várias histórias, alguns gravuristas, curiosidades sobre o cordel e como escrever uma poesia de cordel.
Para complementar o conteúdo verifique o site Teatro de Cordel, no menu “Espaço do Professor” onde tem os “erros mais comuns” sobre a literatura de cordel e relato de professores e sua experiência com o Cordel. Disponível em http://www.teatrodecordel.com.br/
O professor também pode trabalhar com outros Cordelistas, como por exemplo o Blog em homenagem a Leandro Gomes de Barros, algumas histórias e referências sobre os escritores e publicações sobre Cordel. Disponível em http://www.cordelonline.com.br/links.html
O Blog do Honório Cordelista - Recife, PE, Brazil, com imagens de festas e eventos sobre cordel. Disponivel em Pé de Verso: http://www.zehonorio.blogspot.com/
Para trabalhar com os alunos outros Textos sobre Cordel acesse o Recanto da Letras em: http://recantodasletras.uol.com.br/cordel/
Ao trabalhar com Cordel e Xilogravura veja o texto disponível em Blog do pé: "Literatura de Cordel: Xilogravuras, temas e ensino, disponível em http://blog.teatrodope.com.br/2007/05/09/literatura-de-cordel-xilogravura-temas-e-ensino/
Assista ao vídeo. Literatura de cordel do Youtube em http://br.youtube.com/watch?v=OTxEL9lptW4&feature=related
Entretanto, é necessário conhecer um pouco mais sobre a Cultura Popular Nordestina, para isso acesse o site Arte Popular em http://www.pontosolidario.com.br/xilo_cordel.htm
Conheça um pouco mais sobre o repente, que esta associado a Literatura de Cordel na narração da história do “ ;Casamento do Curió” em http://br.youtube.com/watch?v=HJG1d4Zotag&feature=related
Atividade 2
Agora chegou a hora dos alunos produzirem uma pesquisa sobre Literatura de Cordel, Xilogravura e suas curiosidades. Para isso o professor deve dividir a turma em 7 pequenos grupos e propor a escolha dos seguintes temas:
- Literatura de Cordel
- J. Borges
- Xilogravura
- A cultura do Cordel Hoje
- Curiosidades sobre o Cordel
- Artistas que utilizam a técnica da Xilogravura no Brasil hoje
Como referência os alunos podem acessar os sites indicados. É interessante que o professor divida a aula em dois momentos: o primeiro para pesquisa e reunião das informações e o segundo para apres entação do resultado.
Na apresentação os alunos deverão elaborar um t exto sobre o tema pesquisado, focando sua opinião, dificuldades durante a pesquisa, conhecimentos prévios sobre o tema, a importância da pesquisa sobre o tema proposto.
Para complementar a apresentação os alunos podem utilizar os recursos: apresentações de slides, desenhos e fotos.
O grupo que optar por trabalhar com imagens pode utilizar o software Gimp, um editor de imagens de diferentes formatos, disponível para plataforma Linux e Windows. No site há dicas sobre o programa e tutorias. Com o software BrOffice o grupo pode além de criar apresentações elaborar textos e desenhos, verificar alguns tutoriais sobre o uso do programa.
Disponível em http://www.ogimp.com.br/ e http://www.broffice.org/broo/?q=produto/impress
Para fechar a discussão o professor deve comentar os pontos positivos e negativos de cada apresentação e o que deve ser complementado sobre cada tema, para publicação de um jornal.
Atividade 3:
Agora que já foi despertado nos alunos o interesse pela Xilogravura é hora do professor demonstrar para os alunos a técnica e iniciar a experimentação com a turma. Enquanto os alunos vão experimentando a nova técnica o professor deve direcionar a produçã ;o em relação aos temas pesquisados na Atividade 2.
O professor deve reservar um tempo da aula para fazer uma discussão sobre o resultado dos trabalhos: as descobertas dos alunos em relação as formas, figura e fundo, uso da luz e sombra, texturas da matriz, impressão e papel; qualidades na impressão, pertinência da imagem em relação ao tema apresentado.
Atividade 4:
Nesse momento o professor e a turma deve resgatar a pesquisa complementada realizada na aula 02 e selecionar alguns trabalhos impressos na aula 03 e produzir um jornal sobre Literatura de Cordel e Xilogravura.
Esta atividade requer a participação da turma inteira, como forma de integração dos alunos sugerimos a divisão da turma em 4 equipes:
- Grupo 1 – Edição do conteúdo pesquisado – para formar esse grupo selecione um ou dois alunos que formaram o grupo inicial de pesquisa na aula 02.
- Grupo 2 – Ilustração do Jornal – para formar esse grupo selecione um ou dois alunos de cada grupo dos seguintes temas: Xilogravura, J. Borge s, Artistas que Trabalham com Xilo no Brasil hoje.
- Grupo 3 – Produção de Histórias – para for mar esse grupo selecione um ou mais alunos de cada grupo do seguintes temas: Literatura de Cordel, Curiosidades sobre o Cordel, A Cultura de Cordel Hoje.
- Grupo 4 – Diagramação – este será o menor grupo pois será responsável para organizar as informações produzidas pelo Grupo 1, 2 e 3.
Sugerimos também para edição do material os softwares livres:
- o Inkscape para trabalhar imagens vetoriais: http://www.inkscape.org/
- o Scribus para diagramação: http://baixaki.ig.com.br/download/Scribus.htm .
- o Ambos estão disponíveis para as plataformas Windows e Linux.
Após a produção do material é hora da publicação, distribua cópias impressas ou envie para lista de e-mails da escola o jornal no formato pdf. E verifique com os alunos e a Comunidade Escolar em geral a opinião/reação deles sobre o material.
Sugestão de Avaliação:
Iniciante 4,0 | Aprendiz 6,0 | Profissional 8,0 | Mestre 10,0 |
Apenas integrou os grupos: pouca participação na exploração do material sugerido e disperso durante a realização das atividades | Participação razoável no grupo: explorou o material sugerido, porém fez poucas considerações para o grupo, em alguns momentos esteve disperso durante as atividades. | Participação mediana: explorou material sugerido, indicou outras fontes para pesquisa, mas teve dificuldades para trabalhar em equipe de forma colaborativa. | Participação efetiva: explorou material sugerido, indicou outras fontes de pesquisa, interagiu com todos os temas apresentados e colaborou com todos os grupos. |
Recursos Complementares
Avaliação
FONTE: Portal do Professor - Acessado em 03/03/2010
Postado por EJA SAPUCAIA DO SUL às 13:17 0 comentários
Literatura de Cordel
Em versos singelos
Alexandre Pavan
Literatura de cordel ganha salas de aula e transforma-se em instrumento pedagógico, da educação infantil ao ensino médio
"Cordel quer dizer barbante
Ou senão mesmo cordão,
Mas cordel-literatura
É a real expressão
Como fonte de cultura
Ou melhor poesia pura
Dos poetas do sertão.
(...)
O chamado trovador
Ou poeta popular
Era semi-analfabeto
Porém sabia rimar,
Seus folhetos escrevia
E os sertanejos os liam
Por ser o seu linguajar.
(...)
O cordel é dividido
Escrito, cantado, oral,
Porém o cordel legítimo
É aquele tipo jornal,
Que trazia a notícia nova
Em sextilhas, nunca em trova
Que agrada o pessoal.
(...)
O cordel sendo cultura
Hoje tem sua tradição,
Chamado literatura
Veículo de educação
Retrata histórias passadas
Que estão documentadas
Para toda geração."
Estrofes retiradas do folheto Origem da Literatura de Cordel e A Sua Expressão de Cultura Nas Letras de Nosso País, de Rodolfo Coelho Cavalcante.
Veio o rádio, a televisão, a internet. A cada novo avanço tecnológico das comunicações era decretado o fim dos folhetos de cordel. No entanto, apesar de ter enfrentado momentos de penúria, a tradicional literatura popular escrita em versos sobreviveu, e mais: ganhou os bancos escolares, nos quais alunos da educação infantil ao ensino médio a estudam e praticam.
No ano passado, em uma viagem pelo nordeste, berço do cordel no Brasil, a professora de português Regina Pavani Patriota adquiriu alguns folhetos e, impressionada com o envolvimento das pessoas daquela região com esse tipo de literatura, resolveu apresentá-la aos estudantes da Escola Estadual Padre Manoel de Paiva, de ensino médio, localizada no bairro do Campo Belo, em São Paulo, onde leciona.
"É muito interessante porque é popular e aborda temas atuais e do cotidiano", explica. No semestre passado, Regina realizou atividades de leitura e preparação de textos pelos próprios estudantes. "Se eles têm dificuldade para escrever prosa, imagine então em versos. Mas o resultado foi impressionante e todos se envolveram bastante", orgulha-se.
Patativa - A professora conta que a maioria dos alunos não sabia o que era cordel. Fernanda Andrade Pinheiro, 16 anos, foi exceção. Seus primos são donos da editora Hedra que, em 2000, colocou no mercado uma série de livros de bolso com textos de cordelistas famosos (Série Biblioteca de cordel, 10 volumes, cerca de 130 págs., R$ 10 cada). "Além disso, um outro primo meu é prefeito de Assaré (CE) e chegou a conhecer o poeta Patativa. Trabalhar com literatura de cordel em sala de aula é interessante porque é uma maneira de se envolver mais com a poesia", acredita a estudante. Sua colega de sala, Suzana Aparecida de Oliveira, também aprovou as atividades sugeridas pela professora. "Eu já tinha ouvido falar em cordel mas nunca havia lido nada, foi bom conhecer", revela.
A expressão "literatura de cordel" foi cunhada por estudiosos da cultura popular para designar os folhetos vendidos em feiras, em uma referência ao que se fazia em Portugal, onde cordéis eram sinônimo de livros impressos em papel barato, vendidos a preços baixos e expostos pendurados em barbantes, cordões, daí o nome.
Embora os folhetos brasileiros sejam uma herança portuguesa, esse tipo de literatura existiu (e em alguns lugares ainda existe) em quase todo o mundo, principalmente na Europa (Alemanha, Holanda, França e Inglaterra). Aqui ela começou a desenvolver-se no final do século XIX e fez sucesso nos sertões e áreas rurais, desempenhando a função informativa dos jornais, já que a circulação destes ficava restrita às capitais e cidades de maior importância. Estima-se que o Brasil já produziu mais de 40 mil folhetos. Hoje, acredita-se que existam 2 mil poetas em atividade.
Envolvendo realidade e ficção os temas abordados pelos cordelistas são os mais diversos, desde disputas eleitorais entre políticos e problemas sociais até histórias de amor e aventura que têm como personagens reis, rainhas e princesas. No entanto, dois assuntos destacam-se na preferência dos poetas: a religião (principalmente a devoção do povo a Padre Cícero e Frei Damião) e o cangaço (narrações sobre as façanhas de homens como Lampião e João Calangro).
Além da arte poética, os folhetos também trazem ilustrações em suas páginas - reproduções de desenhos, fotos coloridas ou então as tradicionais xilogravuras de artistas populares. As gravuras talhadas em madeira (imburana, cedro ou pinho) passaram a ser utilizadas na década dos 40 como uma forma de poetas e editores baratearem o custo de produção de suas obras.
Em abril passado, o Sesc Pompéia, na capital paulista, sob a curadoria do jornalista Audálio Dantas, organizou a exposição 100 Anos de Cordel, oferecendo feira de folhetos e xilogravuras, shows musicais, oficinas e palestras sobre a literatura popular. Motivada pelo evento, a escola de educação infantil Grão de Chão, situada no bairro de Perdizes, em São Paulo (SP), programou uma visita com seus alunos da pré-escola.
Há quatro anos os professores já haviam desenvolvido um trabalho sobre os cem anos da Guerra de Canudos utilizando o cordel. "Naquela oportunidade, apresentamos aos alunos os aspectos geográficos do nordeste. Dessa vez, quisemos trabalhar a estrutura de linguagem dos folhetos: suas rimas, versos, estrofes", explica a coordenadora pedagógica Paula Antunes Ruggiero.
Aos alunos foram apresentados alguns cordéis, como A Raposa e o Urubu e Criança Responde, este último, um jogral de perguntas e respostas com temáticas infantis. Depois, entre outras atividades, as crianças fizeram o registro de uma festa de aniversário em pequenas trovas. Foi uma produção coletiva, com os meninos construindo rimas com o auxílio da professora.
Cultura popular - "As crianças do Grão de Chão têm muito contato com literatura. Desde muito cedo eles ouvem poesia, parlendas e histórias, além disso valorizamos a cultura popular e a apresentamos com muito respeito", comenta Regina, que completa: "O encanto no aluno nasce na forma como o professor apresenta o material. Quando a gente mostra um cordel e diz 'olha que coisa legal que eu trouxe para vocês', contando a história, explicando o porquê do nome, isso produz na criança o desejo de olhar aquilo com carinho."
Postura semelhante é a das professoras Josca Ailine Baroukh, a Jô, Madalena Monteiro e Lynn Carone, que lecionam no Vera Cruz, no bairro do Alto de Pinheiros, São Paulo (SP), para as crianças do ensino infantil. O projeto pedagógico escolhido para este ano visa apresentar aos estudantes maneiras de brincar diferentes daquelas que eles praticam hoje, na era das diversões eletrônicas.
Assim, começaram a procurar uma história a partir da qual pudessem desenvolver atividades lúdicas integradas ao aprendizado. Madalena, que também é contadora de histórias, sugeriu o livro A Pedra do Meio-Dia ou Artur e Isadora (Editora 34, 77 págs., R$ 9), de Bráulio Tavares, escrito em forma de cordel e no qual são apresentados diversos desafios aos personagens.
Baseadas na narrativa, as professoras criaram um jogo de caça ao tesouro para as crianças. Primeiramente, depois de conhecer a história, todos tiveram de recontá-la. Uns fizeram de forma escrita, outros de forma oral. "Os alunos adoram rima e envolvem-se bastante com os textos poéticos", diz Lynn.
Em sua sala, Jô optou por anotar os comentários dos alunos. "Com isso, procurei mostrar as diferenças entre a linguagem escrita e a falada, pois eles repetiam muito 'aí' e 'então'. Juntos, fizemos a edição daquilo que eles recontaram e produzimos um livro, cujas ilustrações são 'xilogravuras' feitas com isopor", conta. Embora o resultado final tenha sido um texto em prosa, em algumas partes os alunos produziram rimas. "A sonoridade das palavras fica guardada na cabeça deles."
Todos os professores que têm trabalhado com o cordel - mesmo os que lecionam em uma cidade como São Paulo, onde é difícil encontrar folhetos à venda - se mostram satisfeitos com o resultado das atividades que aplicam aos alunos. Com a intenção de sugerir novas formas de usar essa literatura como instrumento pedagógico, os pesquisadores Hélder Pinheiro e Ana Cristina Marinho Lúcio lançaram recentemente Cordel na Sala de Aula (Editora Duas Cidades, 110 págs., R$ 12), livro que conta a história dos folhetos, apresenta um painel dos temas mais presentes e traz sugestões metodológicas de sua abordagem nas escolas. Mas os autores avisam: "É possível criar um ambiente agradável de invenção e apreciação dos folhetos sem o tormento da criação obrigatória. Afinal, como lembra Carlos Drummond de Andrade, precisamos mais de amadores de poesia do que propriamente autores."
Entenda os folhetos
- Pelejas - os desafios aparecem nos cordéis em uma reprodução do que acontece nas feiras e casas de cantadores de viola. Nesses folhetos, cada poeta mostra suas habilidades no verso e procura depreciar o oponente. Geralmente são escritas em ritmo de "martelo" (versos decassílabos, com acentuação nas terceira, sexta e décima sílabas).
- Folhetos de circunstância ou de época - esta modalidade relata os últimos acontecimentos políticos do País e do mundo, além de histórias curiosas de assassinatos de pessoas famosas ou assombrações que andam pelo sertão. Alguns tornaram-se clássicos, como os que versam sobre as mortes de Padre Cícero, Getúlio Vargas e Tancredo Neves.
- ABCs - poemas narrativos em que cada estrófe corresponde a uma letra do alfabeto.
- Romances - folhetos comumente escritos em sextilhas, com rimas em ABCBDB. Também são mais volumosos: têm de 24 a 56 páginas, enquanto as pelejas e folhetos de circunstâncias têm de 8 a 16 páginas.
Fonte: Cordel na Sala de Aula, de Hélder Pinheiro e
Ana Cristina Marinho Lúcio.
http://www2.uol.com.br/aprendiz/n_revistas/revista_educacao/outubro01/destaque.htm ACESSADO em 03/03/2010
Postado por EJA SAPUCAIA DO SUL às 13:08 0 comentários
terça-feira, 2 de março de 2010
ABERTURA DO ANO LETIVO NO JÚLIO STROHER
Os professores usaram fantasias e compraram guloseimas para recepcionar os alunos da EJA.
Foi uma festa e o ano começou com muita alegria!
Postado por EJA SAPUCAIA DO SUL às 12:08 0 comentários