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segunda-feira, 7 de junho de 2010

Expulsar aluno é desistir de buscar solução


A expulsão demonstra que a escola desistiu de buscar uma solução para o comportamento inadequado e reincidente do estudante e que prefere delegar o problema para outra instituição. Afi nal de contas, ele terá de procurar outra escola. Se alguém incorre em desvios de conduta com frequência, está claro que precisa de ajuda: expulsar é uma atitude extrema, que só deve ser efetuada depois de esgotadas todas as alternativas. Ou seja, primeiro os educadores devem aplicar medidas que visem educar e corrigir, inclusive com punições, como advertências e afastamento das aulas por um determinado período. Agressões físicas entre alunos, por exemplo, motivam muitas expulsões. Antes de a decisão ser tomada, os envolvidos devem ser chamados para uma conversa com a direção da escola, com a presença dos pais, para que exponham seus pontos de vista, conversem e se desculpem. Se estudarem na mesma turma, um deles poderá ser transferido para outra sala – algo bem menos traumático que a transferência para outra escola – e os professores devem ser instruídos para monitorar o comportamento de ambos com atenção. A expulsão pode ser evitada também com ações preventivas. É na hora do intervalo que as infrações e os desentendimentos ocorrem? Organize jogos esportivos ou outra atividade. Se nada disso der resultado, resta ainda a opção de recorrer ao Conselho Tutelar – que, por sua vez, tem como requisitar a ajuda do serviço social.

Consultoria Luciene Tognetta, educadora e doutora em Psicologia Escolar, e Rosangela Aparecida Gonçalves, diretora da EE Romeu de Moraes, em São Paulo, SP.

Fonte:http://revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar/orientador-educacional/expulsar-aluno-428048.shtml

4 comentários:

Professora Marlene disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Professora Marlene disse...

Bom Dia,
Como PROFESSORA sei e acredito que ocorra a busca para a solução de problemas envolvendo alunos "indisciplinados e agressivos", porém chega um momento em que a vida de profissionais corre perigo e a solução é expulsar o aluno...
Outro detalhe e o "não dar nada" que fica cada vez mais evidente nas instituições escolares...
Como PROFESSORA, procuro sempre achar a solução, porém jamais colocarei minha vida em risco...
O que deve/deveria ter é apoio de profissionais como médicos, policiais, psicólogos, psiquiatras, assistentes sociais e outros e não deixar a Escola (leia-se Profissionais) a mercê de "seres despreocupados com a vida humana"... Discuto a muitos anos que deve-se valorizar o que é bom em detrimento a qualquer coisa e FELIZMENTE "ainda" existem ALUNOS E PROFISSIONAIS MARAVILHOSOS...
Vamos OLHAR e LUTAR por eles!!!

Professora Marlene disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Prof. Cledir Rocha Pereira disse...

Só penso que a escola tem seu limite de tentativas para fazer com que o jovem e ou adolescente fique integrado à Escola. muitos não estão interessados nessa convivência social, cultural e cognitiva.

As estruturas escolares tem suas limitações e não vamos ficar acolhendo marginalizados, fazendo que estão aprendendo algo para serem receptores de Bolsa Família!

Explusar por expulsar nem pensar, mas depois de todas as alternativas sócioeducativas que já construímos com o aluno, a solução é uma troca de ambiente ... uma nova Escola ... Dando-lhe ainda o direito à Educação (tão falada, mas pouco desenvolvida pelas autoridades) ... Inclusive a governancia dessa cidade!